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domingo, 16 de setembro de 2012

Restos de COmida ^ºuº


Durante muitos séculos, o lixo produzido pelo homem foi basicamente orgânico. Faz pouco tempo que a produção de lixo se ampliou e outros tipos de resíduos começaram a abarrotar as lixeiras. O plástico, por exemplo, só começou a ser produzido em escala industrial em meados do século XX. As estatísticas mostram que há uma relação entre o desenvolvimento econômico de um país e a porcentagem de lixo orgânico gerado por sua população. Em países pobres, o lixo orgânico predomina nas lixeiras. Já em países ricos, a porcentagem do material orgânico na composição do lixo cai acentuadamente. Isso não significa que pessoas de alta renda geram menos lixo orgânico, mas que o resíduo orgânico passa a se juntar com plástico, papel, metal, etc. Em outras palavras, quanto maior a renda da população, maior a produção de lixo. Para piorar, esse lixo se torna mais complexo e prejudicial ao ambiente.
Para entender o que é lixo orgânico, vamos começar dando alguns exemplos. São orgânicos muitos resíduos de cozinha: folhas de verduras, cascas de frutas e legumes, borra de café, cascas de ovos, restos de comida, migalhas de pão, etc. Também são considerados orgânicos guardanapos de papel usados, papel higiênico usado, dejetos que o cachorro deixa no jardim, pêlos e penas, folhas caídas de árvores do quintal e aparas de grama. De forma geral, consideramos orgânicos os resíduos de origem vegetal ou animal que não são recicláveis, que são decompostos com facilidade pelos microrganismos do solo e que podem ser tratados por processos de decomposição como a compostagem.
Para os químicos, papel e plástico também são materiais orgânicos, mas não devem ir para o lixo orgânico porque são recicláveis, ou seja, podem ser transformados em novas embalagens de papel e plástico. Já, o lixo orgânico não pode ser convertido em seus materiais originais. Mesmo assim, o  lixo orgânico tem valor econômico. Pela compostagem, ele pode ser transformado em adubo orgânico. Em aterros sanitários, a decomposição do lixo orgânico gera gás metano que pode ser canalizado e usado como fonte de energia.

Compostagem

Em uma floresta, os resíduos sólidos da atividade biológica acabam no chão. As folhas secas caem, os animais defecam, carcaças de animais ficam no solo depois de devoradas pelos predadores e restos de frutas são jogadas pelos animais de passagem. Para tratar esses resíduos sólidos, a natureza recorre aos microrganismos decompositores que vivem no solo. Eles trabalham em silêncio e transformam os resíduos em húmus, uma substância escura, úmida e estabilizada que melhora a qualidade do solo, deixando-o propício à perpetuação da vida.
A compostagem nada mais é do que uma decomposição por microrganismos acelerada artificialmente e que transforma os resíduos orgânicos em composto, uma substância estabilizada com propriedades que permitem usá-la como adubo. Para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica, o homem pode lançar mão de recursos como controlar a temperatura, a umidade, a acidez e a aeração dos resíduos. O resto fica por conta dos microrganismos decompositores. Um processo que pode levar meses em condições desfavoráveis, se realiza em alguns dias em ambiente controlado.
Compostagem industrial. A compostagem em grande escala costuma ser realizada pelo poder público. As usinas de compostagem ainda são raras no Brasil, mas há países como os EUA onde a maior parte do lixo orgânico já passa por compostagem em usinas. O adubo orgânico gerado nelas é empregado na agricultura com vantagens econômicas em relação ao adubo químico.
Compostagem doméstica. Quem mora em casa ou dispõe de um espaço adequado pode fazer a compostagem doméstica. Dessa forma, os resíduos orgânicos são compostados perto de onde são gerados e viram adubo para jardim e quintal. A compostagem doméstica é fácil de fazer e não requer muitos cuidados. Deve-se evitar, nesse caso, alguns resíduos orgânicos como papéis higiênicos usados ou dejetos de animais domésticos porque há riscos de transmissão de doenças.

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